O escritório regional do Indea em Lucas do Rio Verde notificou um caso positivo de raiva animal. A detecção aconteceu no dia 3 do mês passado. Exames foram realizados e confirmaram o caso de raiva animal.
Conforme a médica veterinária Indea, Andreia Lodi Soeira Silva, o animal detectado com a raiva animal havia sido enviado para a indústria. “O frigorífico tem por hábito, quando o animal chega morto, fazer a necrópsia e enviar pra análise”, explicou.
Tão logo ocorreu a detecção, os técnicos iniciaram o protocolo padrão, que é notificar as propriedades num raio de 10 km a fazer a vacina contra raiva e relacionar em 30 dias. Prazo de 15 dias da notificação. Vacinar os herbívoros, ou seja, equídeos, bovídeos, ovinos e caprinos.
“A raiva não tem cura, qualquer caso suspeito deve ser imediatamente notificado ao Indea para que possamos tomar ações”, reforçou a médica veterinária.
Andreia Lodi orienta ainda que, caso tenha animais suspeitos na propriedade, os proprietários ou funcionários não devem manusear esse animal. Se for necessário, devem usar luva. Animais suspeitos de raiva animal apresentam sugadura. Neste caso, a orientação é que seja usado de uma pasta vampiricida, sempre com uso de luvas. “Caso venha a encontrar morcego morto, também não manusear, pois é muito perigoso para o ser humano”, alerta.
Morcego infectado
Em maio, o município detectou um morcego infectado no bairro Pioneiro. O animal passou por exame laboratorial com resultado positivo para raiva animal.
Várias orientações foram feitas aos moradores, como a vacinação de animais domésticos contra a raiva.
Apesar de ser animal com hábito noturno, o morcego foi capturado durante o dia. Ele estava tentando morder um animal doméstico.
Em Lucas do Rio Verde, não havia registros de raiva em morcego, tendo sido diagnosticado apenas um caso positivo de raiva em bovino no ano de 2019.