Na sessão de segunda-feira (20), a Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde aprovou o projeto de lei que obriga estabelecimentos comerciais e hipermercados da cidade a disponibilizarem carrinhos de compras adaptados para pessoas com dificuldade de locomoção. A autora do projeto, vereadora Ideiva Foletto, destacou a importância da medida para garantir acessibilidade e independência aos cadeirantes do município.
O projeto já havia sido apresentado anteriormente, mas foi retirado da pauta após um pedido de vistas do vereador Márcio Albieri. “Infelizmente, durante a semana, quando tínhamos tempo para debater e discutir, o vereador Márcio não compareceu às reuniões. Hoje, ele trouxe o debate durante a sessão, mas a minha intenção é atender ao pedido dos cadeirantes do município”, explicou.
A proposta prevê que estabelecimentos comerciais e hipermercados que já dispõem de carrinhos de compras devem adaptar alguns deles para cadeiras de rodas. “Os pequenos comércios que não possuem carrinhos de compras não serão obrigados a adquirir um apenas para essa finalidade. No entanto, nos mercados maiores, a adaptação é essencial para proporcionar independência aos cadeirantes, permitindo que eles mesmos façam suas compras sem precisar de ajuda”, afirmou a vereadora.
Ideiva ressaltou que a principal preocupação é garantir o direito à acessibilidade. “Queremos tratar todos de maneira igual, dando a oportunidade para que os cadeirantes sejam independentes. Com um carrinho adaptado, eles poderão fazer suas compras e suprir suas necessidades de forma autônoma. Não se trata de prejudicar pequenos mercados ou mercearias, mas sim de garantir que os grandes supermercados ofereçam essa facilidade.”
A medida já é uma realidade em diversas cidades do país e foi solicitada por cadeirantes de Lucas do Rio Verde, que fizeram comparações com outras localidades onde a adaptação já existe. “Lucas do Rio Verde sempre busca estar na vanguarda das cidades inovadoras, então acredito que esse projeto vem para beneficiar aqueles que realmente precisam. Quem não precisa, não sente a dificuldade, mas quem precisa e não tem, sofre com a falta dessa adaptação”, concluiu a vereadora.
Com a aprovação do projeto, os estabelecimentos terão um prazo para se adequarem às novas exigências, promovendo maior inclusão e acessibilidade para todos os cidadãos.