Será realizada na próxima terça-feira (22) uma audiência na Vara de Trabalho de Lucas do Rio Verde para mediar uma saída para a greve de trabalhadores de uma indústria de alimentos do município. A paralisação iniciou há uma semana, com bloqueio de trecho da rodovia MT 449 que dá acesso à sede da indústria.
A audiência em caráter de urgência atende pedido do sindicato que atende a categoria, o Sintralve. “O que se faz necessário para que todas as situações que estão sendo expostas por um pequeno grupo de pessoas”, diz comunicado emitido pela diretoria do sindicato. Segundo o documento, informações que são, inclusive, veiculadas em veículos de comunicação e redes sociais podem induzir pessoas a erro. “Por promoverem desinfomação de forma irresponsável, e assim até mesmo causar prejuízos a trabalhadores e outros setores da nossa sociedade”.
Conforme o sindicato, mesmo os trabalhadores não sindicalizados são assistidos pela entidade durante a negociação de acordos coletivos, independente de empresas envolvidas.
O comunicado critica ainda o uso de áudio do presidente do sindicato que vem sendo divulgado na internet. Conforme o Sintralve, o áudio é apresentado em partes e está fora de contexto. Além disso, é posterior a assinatura do acordo coletivo junto a empresa, que foi celebrado em 11/11/2022. “Não somente pelo presidente da entidade, mas pela diretoria do sindicato e por membros da comissão formada por trabalhadores da fabrica, tudo feito conforme se exige a lei vigente, o que já está oportunamente disponibilizado para as autoridades competentes”.
Por fim, o sindicato recomenda que todos os trabalhadores retornem as suas atividades de trabalho normalmente, tendo em vista que todo o acordo será discutido na via judicial. Desta forma, é possível evitar prejuízo e eventuais riscos. “Pois, podem ser erroneamente confundidos com as atuais manifestações políticas nacionais que vem acontecendo em todo o país. Ainda, tal recomendação pode ser revista em momento oportuno se necessário for, mas após os esclarecimentos na Justiça do Trabalho e o julgamento pela autoridade competente, e seguindo todos os meios legais para qualquer movimento de paralisação”, conclui.