Ter uma semente de qualidade que garanta uma boa produtividade e menos transtornos ao manejo na lavoura é uma das metas dos produtores rurais. A safra de 2022/2023 já está em planejamento e a análise de qualidade das sementes é de extrema importância neste período. Seja qual for a cultura, a Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde (Fundação Rio Verde), em Lucas do Rio Verde, oferece serviços de pesquisas na primeira ponta da cadeia.
O laboratório de sementes da Fundação Rio Verde atualmente recebe amostras de grandes culturas como: milho, soja, algodão, feijão e arroz. Mesmo com o controle rigoroso das sementeiras, os lotes passam por situações adversas durante o transporte, além do local onde estes são armazenados dentro da propriedade do produtor. Essas condições podem influenciar na qualidade das sementes, por isso antes de iniciar o plantio é importante que o produtor faça uma nova análise para confirmação da germinação, conforme explica a responsável técnica do laboratório de sementes da Fundação Rio Verde, engenheira agrônoma Maria Luiza da Silva.
“Uma análise de germinação, por exemplo, ajuda o produtor a tomar a decisão da semeadura com uma maior assertividade, chegando o mais próximo possível da produtividade desejada. Outra questão que é muito importante ressaltar é que o teste de germinação é realizado sob todas as condições favoráveis para o desenvolvimento da semente. E já é do nosso conhecimento que essas condições raramente acontecem no campo, por isso ressaltamos muito a análise de vigor, que consiste na capacidade da semente germinar e estabelecer uma maior uniformidade na população de plantas sob condições adversas no campo”, ressaltou.
Qualidade
A responsável pelo laboratório de sementes da instituição explica ainda que a qualidade do lote de sementes é determinada a partir das propriedades genéticas, físicas, fisiológicas e sanitárias.
“A qualidade genética está relacionada à pureza varietal de um lote, já a qualidade física deve estar livre de materiais inertes ou outras sementes que não sejam aquelas do lote. A qualidade fisiológica é determinada pela porcentagem da germinação da semente e por último e não menos importante a qualidade sanitária, o que infelizmente por lei ainda não é obrigatória, mas ela é fundamental para aferir se as sementes estão contaminadas com fitopatógenos que podem servir como um meio de disseminação de doenças nas lavouras”, ressaltou.
Referência na avaliação técnica de sementes e destaque na região norte de Mato Grosso pela ampla qualidade, os laboratórios de pesquisa da Fundação Rio Verde contam com pesquisadores altamente qualificados, treinados pela Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATS) e pela Embrapa Soja.
Diretor executivo da Fundação, Rodrigo Pasqualli lembra ainda que os laboratórios da instituição são credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“Possuímos pesquisadores de diversas áreas agronômicas o que possibilita entender de cada setor. Nossa instituição é credenciada pelo Mapa e os trabalhos desenvolvidos na fundação são validados nacionalmente. Dessa forma, além de entregar o resultado das análises de sementes, a Fundação consegue também contribuir para a tomada decisão do produtor com outros fatores que podem influenciar a produtividade da lavoura”, enfatiza Pasqualli.