Os comerciantes e empresários de Lucas do Rio Verde devem estar atentos a um tipo de golpe antigo, mas que voltou a preocupar a Acilve, entidade que atua na defesa dos interesses dos comerciantes. O golpe da lista telefônica pode gerar prejuízos de mais de R$ 4,7 mil às vítimas.
Em alerta aos associados, a Acilve descreve como desenrola o golpe. “Em geral, uma voz feminina liga para as empresas e, enganosamente, se apresenta como funcionária de uma operadora de telefonia”, detalha. “Ela diz que precisa fazer a atualização de cadastro anual da empresa e, após pedir a confirmação de alguns dados, envia por meio do Whatsapp o que seria um termo ou comprovante de que a atualização foi feita para ser impresso, assinado e devolvido”, acrescenta o comunicado.
Uma tentativa de golpe aconteceu no último dia 11 de março. Uma empresa associada foi contatada e acabou seguindo a orientação dos golpistas. Alguns dias depois, na sexta-feira (19), recebeu ligação da pessoa que se identificou ligada a uma empresa de cobrança. “Essa pessoa estava exigindo o pagamento da importância de R$ 4.776,00, correspondente à contratação de divulgação da loja na internet em 12 parcelas de R$ 398,00”, informa a Acilve.
Durante a conversação, a pessoa que representa a empresa luverdense foi ameaçada de ter a conta e o CNPJ bloqueados e todos os demais transtornos decorrentes de uma dívida protestada. Para cancelar o contrato e evitar o protesto, a empresa foi orientada a fazer o pagamento imediato do valor correspondente a 40% da “dívida” por meio de depósito, TED ou PIX.
A pessoa que representa a empresa, contudo, consultou a Acilve e buscou orientação sobre como proceder e evitar o prejuízo. “Após rápida consulta que constatou que nada constava no CNPJ da loja, foi orientada a não fazer pagamento algum por se tratar claramente de um golpe que conta apenas com o desespero das vítimas para forçar o pagamento ilegal”, informou a Acilve a CenárioMT.
“Fica, portanto, o alerta a todos para que não se deixem enganar por esse tipo de falso contato que usa indevidamente o nome de operadoras de telefonia sob o pretexto de atualização de dados cadastrais de empresas com o único intuito de atrair novas vítimas”, alerta a Associação Comercial de Lucas do Rio Verde.
