O cacique Raoni Metuktire, de 89 anos, líder da etnia Kayapó, foi transferido de avião neste sábado (18) para o município de Sinop, no norte de Mato Grosso, onde ficará internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital.
Ele estava internado em um hospital de Colíder, a 648 km de Cuiabá, depois que passou mal. Raoni é conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos dos povos indígenas.
O cacique Raoni Metuktire, de 89 anos, líder da etnia Kayapó, foi transferido de avião neste sábado (18) para o município de Sinop, no norte de Mato Grosso, onde ficará internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital.
Ele estava internado em um hospital de Colíder, a 648 km de Cuiabá, depois que passou mal. Raoni é conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos dos povos indígenas.
Segundo a direção do Instituto Raoni, o cacique apresentou um quadro depressivo após a morte da mulher dele, Bekwyjkà Metuktire, no dia 23 de junho, há um mês. Ela tinha diabetes e sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O indígena foi internado com sintomas de fraqueza e falta de ar, teve complicações gastrointestinais e desidratação.
Sem conseguir se recuperar com remédios tradicionais, ele foi internado.
Foram feitos testes preventivos para o novo coronavírus, mas todos deram resultados negativos.
Raoni e Bekwyjkà Metuktire tiveram oito filhos e estavam juntos há pelo menos oito décadas.
Por medo da pandemia do coronavírus, a anciã não foi removida para um hospital, de acordo com a neta Mayalú Txucarramãe, que postou nas redes que o avô estava “arrasado com a perda da sua companheira, conselheira e matriarca”.