Os dados do Anuário Brasileiro da Segurança Pública, divulgados nesta semana, apontam que houve uma diminuição no número de policiais civis ou militares mortos em confronto ou por lesão não natural fora de serviço. Porém, o índices de pessoas que morreram em confronto com as autoridades subiu para 77 no ano passado.
Conforme o levantamento, em 2017 foram sete policiais (civis ou militares) mortos em confronto ou por lesão não natural fora de serviço. No ano passado, este número caiu para apenas dois, sendo um Civil e um Militar, o que representou uma diminuição de 71,4%.
Já as mortes em decorrência de intervenção policial (em serviço ou fora) saltou de 43 em 2017 para 77 no ano passado. Deste total, 69 pessoas foram mortas em troca de tiros com policiais militares e oito com civis. O total representa um aumento de 74%.
A pesquisa também tentou levantar o número de policiais (civis ou militares) que cometeram suicídio. Porém, os números não foram disponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp). No Estado, ainda existiam, no ano passado, 248 mortes a esclarecer.
No total, foram apreendidas 2.339 armas no Estado em 2018. O número é 15,3% menor que no ano anterior, quando foram recuperadas 2.682.
Ainda conforme o levantamento, a gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB) investiu R$ 52.526.931,07 em policiamento, o que representou um diminuição de 25,2% do montante utilizado no ano anterior. Na contramão, houve investimento superior em Informação e Inteligência, totalizando R$ 9.648.027,74 (+ 6,4% que no ano anterior).
Anuário
Concebido com o objetivo de suprir a falta de conhecimento consolidado, sistematizada e confiável no campo, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública compila e analisa dados de registros policiais sobre criminalidade, informações sobre o sistema prisional e gastos com segurança pública, entre outros recortes introduzidos a cada edição.