A recente sanção da Lei do “Combustível do Futuro”, em Brasília, promete trazer impactos significativos para a economia de Mato Grosso. A nova legislação estabelece programas nacionais para o diesel verde, combustível sustentável para aviação e biometano, além de aumentar a mistura de etanol e biodiesel na gasolina e no diesel.
Mato Grosso, que é o segundo maior produtor de etanol de milho do Brasil, deve se beneficiar diretamente dessas medidas. Estimativas indicam um crescimento contínuo na produção de milho até a safra 2033/2034, o que deve injetar ainda mais recursos na economia estadual.
Dados da Indústria de Bioenergia de Mato Grosso (Bioind-MT) e do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que, na última safra, o estado produziu 5,72 bilhões de litros de etanol de milho, um aumento de 32% em relação à safra anterior. O recorde demonstra o potencial de Mato Grosso como um dos principais polos de produção de biocombustíveis, contribuindo para um setor de energia mais sustentável.
O etanol de milho, obtido por meio da moagem, fermentação e destilação do cereal, é considerado uma alternativa energética de menor impacto ambiental, reforçando o papel do estado no avanço das energias renováveis.