A Justiça de Mato Grosso determinou que um investigador da Polícia Civil, réu pelo homicídio de um policial militar ocorrido em 2023, volte a utilizar tornozeleira eletrônica no prazo de 48 horas.
O acusado estava sem o monitoramento desde junho de 2025, mas a medida foi restabelecida sob pena de prisão preventiva imediata em caso de descumprimento.
A decisão foi proferida após o adiamento do júri popular, que estava previsto para esta semana em Cuiabá. O Conselho de Sentença foi dissolvido devido à inclusão de novos documentos no processo pouco antes da sessão, o que comprometeria o direito de análise da defesa. Com isso, o julgamento foi remarcado para maio de 2026.
Além do uso do equipamento, o réu deve seguir uma série de restrições rigorosas para permanecer em liberdade:
- Restrição Profissional: Suspensão das atividades policiais nas ruas, ficando limitado apenas a funções administrativas.
- Armamento: Proibição total de posse ou porte de armas de fogo.
- Convivência Social: Proibição de contato com testemunhas e recolhimento domiciliar obrigatório durante o período noturno.
- Conduta: Proibição de uso de entorpecentes em público e obrigatoriedade de comparecer a todos os atos do processo.
O crime aconteceu em uma conveniência na capital mato-grossense após uma discussão entre o investigador e o policial militar. A magistrada responsável pelo caso reforçou que a manutenção das medidas cautelares é essencial para garantir a ordem pública e a integridade da instrução processual até que o novo julgamento seja realizado.





















