O Poder Judiciário de Mato Grosso registra novo recorde durante a pandemia da Covid-19: são 9.798.163 atos que movimentaram os processos em trâmite da Justiça estadual desde março, quando teve início o período de teletrabalho aos juízes e servidores. Atualizado nessa terça-feira (11 de agosto), o levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mede semanalmente a produtividade dos tribunais do Poder Judiciário, em todos os segmentos da Justiça, e classifica a Justiça estadual mato-grossense em 8º lugar nesse quesito, cujo ranking engloba inclusive os cinco tribunais de grande porte. Entre os de sua categoria (médio porte), o TJMT manteve-se em 3º lugar. Em sua 21ª semana, o levantamento teve início em meados de março.
Outra posição de destaque do Judiciário de Mato Grosso é com relação à elaboração de acórdãos e sentenças pelos desembargadores e juízes do Estado. Ao todo, são 206.966 documentos produzidos nesse período, o que faz com que o Tribunal mato-grossense mantenha a 9ª posição no ranking nacional, conquistada no final de julho. Nesse mesmo período, a elevada produtividade de magistrados e servidores culminou na emissão de 244.560 decisões judiciais e 242.733 despachos.
Desde o início da pandemia, o CNJ vem divulgando relatório semanal sobre a produtividade da Justiça, com objetivo de dar transparência às atividades dos Tribunais estaduais e federais. Nesse período, o Judiciário de Mato Grosso também destinou, desde o início da pandemia, R$ 1.836.367,43 para combater a pandemia. Os valores são decorrentes de penas ou medidas alternativas de prestação pecuniária e puderam ser utilizados para compra de leitos, medicamentos e itens em apoio aos profissionais da saúde.
Confira AQUI o levantamento.
Avanço – O Poder Judiciário de Mato Grosso conseguiu manter, além da boa produtividade, praticamente todas as ações previstas para este ano, como o cronograma de implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) no módulo criminal e as capacitações decorrentes desta medida.
Na próxima segunda-feira (17 de agosto), 341 unidades judiciárias operarão o sistema em todas as suas competências (cíveis e criminais), o que representa 100% da sua instalação em todo o Estado.
A iniciativa cumpre uma das principais metas traçadas pela gestão presidida pelo desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha para o biênio 2019/2020.
