O secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, assinou nesta terça-feira (21.07) um Termo de Cooperação com a Prefeitura de Sorriso (397 km de Cuiabá) que permitirá a jornada voluntária de policiais militares que atuam no município.
Durante a assinatura do documento, o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, pontuou a importância da iniciativa já que a Polícia Militar tem atuado na fiscalização do município durante a pandemia. De acordo com o prefeito, a medida veio em boa hora.
“O objetivo é colocar o município à disposição do Governo do Estado e de nossas forças de segurança, em especial à PM, no sentido de ter um extra para aqueles que estão disponíveis para trabalhar, ainda mais agora que estamos com o problema sério do coronavírus. Então as baixas são naturais para os comandantes e isso vem em boa hora para a nossa cidade”, pontuou Lafin.
A medida não vai gerar mais gastos ao Governo do Estado, já que a verba utilizada para pagamento das horas extras dos policiais sairá do Poder Executivo Municipal. Assim, todo o policial militar que atua no 12º Batalhão de Polícia Militar pode se voluntariar à jornada extra.
Segundo o comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel PM Jorge Almeida, em pouco tempo será possível notar o aumento da sensação de segurança na cidade, uma vez que mais policiais estarão nas ruas.
“O policial militar que está em sua folga pode trabalhar de forma voluntária e receberá para isso. Então teremos mais viaturas em alguns turnos para intensificar o policiamento na cidade. Hoje temos a situação da pandemia onde a PM vem dando apoio a fiscalização do município e essa jornada delegada servirá para dar continuidade aos trabalhos e aumentar a quantidade de policiais nesses turnos de serviços”, pontuou o tenente-coronel.
E se de um lado ganha o município, que terá mais efetivo nas ruas, de outro ganha o Governo do Estado, que terá diminuído os índices de criminalidade da região com economia aos cofres públicos.
“A Secretaria de Segurança Pública apoia medidas como estas, uma vez que em tempos de pandemia aumenta-se a demanda das forças de segurança, mas nem sempre os recursos financeiros são suficientes. Por isso defendemos que os municípios deem sua parcela de contribuição e, assim, Estado e município atuem de forma conjunta, sem que pese mais para um ou para outro”, disse Bustamante.
Também estiveram presentes na assinatura do termo o comandante-geral adjunto, coronel PM Delwison Sebastião Maia da Cruz, o secretário de Segurança Municipal, José Carlos Moura e o prefeito de Itanhangá, Edu Pascoski.