O abuso sexual cometido durante uma confraternização familiar terminou com a prisão de um homem de 30 anos na madrugada deste domingo em Barra do Bugres, em Mato Grosso. A vítima, de 29 anos, acordou no próprio quarto ao perceber que estava sendo tocada pelo primo e gritou por socorro, o que interrompeu a ação.
Segundo o boletim de ocorrência, o crime ocorreu por volta das 5h, logo após o fim da festa na residência localizada na Rua Rio Negro. A Polícia Militar foi acionada pelo pai da vítima, que conseguiu impedir a continuidade do abuso e expulsar o agressor da casa.
O relato policial aponta que a mulher havia consumido bebida alcoólica com familiares antes de se recolher ao quarto para descansar. O investigado, que também participava do encontro, a seguiu e a encontrou dormindo. Nesse momento, começou a tocá-la, tentou retirar parte de suas roupas e chegou a se masturbar ao lado da prima.
A reação da vítima ao despertar, gritando por ajuda, colocou fim imediato ao ataque. O pai dela entrou no cômodo instantes depois e conseguiu afastar o suspeito. Descontrolado, o homem deixou o local, mas antes disso quebrou o portão da residência, conforme registrado pelos policiais que atenderam a ocorrência.
Minutos após o chamado, a guarnição da Polícia Militar localizou e deteve o investigado. Ele foi levado para a 12ª Companhia Independente da PM para elaboração do boletim e, em seguida, encaminhado à Delegacia da Polícia Civil de Barra do Bugres. Os agentes informaram que ele não apresentava lesões corporais no momento da prisão.
O caso foi inicialmente registrado como violação sexual mediante fraude, conduta prevista no Código Penal para situações em que o agressor se aproveita da condição vulnerável ou do estado da vítima para cometer o ato. Embora o documento policial não mencione elementos adicionais, a tipificação indica que a investigação deverá apurar com mais profundidade as circunstâncias relatadas.
Investigação e próximos passos do caso
A vítima está recebendo acompanhamento das autoridades, que orientaram a família sobre os procedimentos seguintes, incluindo medidas de proteção e trâmites formais na Delegacia. O nome dos envolvidos não foi divulgado, prática comum em ocorrências dessa natureza para preservar a identidade dos afetados.
Com o registro formalizado, a Polícia Civil deverá ouvir novamente a vítima, testemunhas familiares que estavam na confraternização e os policiais que participaram da detenção. Esses depoimentos costumam ser determinantes para consolidar o inquérito e definir se haverá outras medidas judiciais, como pedido de prisão preventiva e eventual encaminhamento do caso ao Ministério Público.
As informações relatadas têm como base o boletim de ocorrência registrado pelas equipes que atenderam a situação na madrugada deste domingo.






















