Em Colniza, Mato Grosso, um homem foi condenado a 20 anos e dois meses de prisão por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Além da qualificadora do feminicídio, os jurados concluíram que o crime foi cometido com emprego de meio cruel. A sentença também foi agravada pelo fato de ter sido praticado na presença da filha do casal, de apenas dois anos.
Segundo o promotor de Justiça substituto Bruno Barros Pereira, o réu e a vítima, Ângela Rocha Pereira, viviam em união estável. O crime ocorreu na noite de 23 de abril de 2022, por volta das 23h, na residência do casal. Ângela foi morta com 14 golpes de faca após uma discussão.
Após o assassinato, o réu colocou o corpo da vítima no carro, levou-o até o lixão da cidade e ateou fogo para ocultar as provas. Apesar de tentar alterar a cena do crime, manchas de sangue foram encontradas no teto do quarto do casal.
O condenado está preso e não terá direito a recorrer da sentença em liberdade.