José Wallefe dos Santos Lins, de 28 anos, foi assassinado em Mato Grosso, após sua tatuagem de Tio Patinhas, associada ao PCC, chamar a atenção de criminosos em Várzea Grande. O crime ocorreu em agosto deste ano, quando ele, a esposa e o filho de um ano foram sequestrados no bairro Jacarandá.
Ariane da Silva Cerqueira, de 27 anos, esposa de José, e o bebê foram liberados, enquanto José foi torturado e morto. Segundo o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a tatuagem indicou suposta ligação com o PCC, aumentando a gravidade do caso.
O assassinato ocorreu quando José tentou observar movimentações da facção contra outra pessoa. Ao ser reconhecido pelos criminosos pelas tatuagens, ele foi interrogado. Uma tentativa de fuga resultou em sua morte, conforme explicou o delegado Farias: “As tatuagens chamaram a atenção, especialmente a do Tio Patinhas. A situação escalou rapidamente após ele tentar correr.”
Embora tenha histórico criminal, as investigações indicam que José havia se afastado do crime e trabalhava como açougueiro. Não foram encontrados indícios de envolvimento atual com facções, sugerindo que ele buscava recomeçar. A brutalidade do assassinato, incluindo tortura severa, evidenciou a violência da ação criminosa.
Em resposta, a Operação Ditadura Faccional CPX foi deflagrada para capturar os suspeitos. Até agora, seis foram presos, quatro permanecem foragidos e um morreu em confronto com a polícia. O caso reforça a tensão crescente entre facções em Várzea Grande e a pressão sobre famílias locais.
A morte de José Wallefe evidencia como conflitos entre facções afetam diretamente a vida de indivíduos e familiares, mesmo aqueles que tentam deixar o crime para trás. As autoridades seguem investigando para prender os envolvidos e prevenir novos ataques.
Fonte: informações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Várzea Grande.























