Uma confusão tomou conta do Centro de Rondonópolis na manhã de quarta-feira (3), quando um grupo de cinco pessoas invadiu a Loja Alegria e iniciou agressões contra funcionários, além de atos de vandalismo. O episódio aconteceu por volta das 10h30 e foi registrado em vídeo por testemunhas, que rapidamente divulgaram as imagens nas redes sociais.
Segundo relatos de funcionários, o tumulto começou durante uma conversa com integrantes do Conselho Tutelar sobre denúncias de mulheres pedindo dinheiro em comércios da região, utilizando crianças para sensibilizar clientes. Minutos depois, três mulheres e dois homens retornaram ao local e atacaram o segurança da loja.
Uma das mulheres arremessou uma garrafa PET cheia de água no rosto do funcionário. Em seguida, o grupo derrubou uma prateleira de vidro, destruindo mercadorias no local. Os dois homens acompanharam a ação e agrediram outro funcionário, que sofreu cortes no rosto, pescoço e mão direita por causa dos estilhaços. Durante a agressão, ameaçaram a vítima de morte, alegando que tinham acesso a uma arma de fogo.
A violência se estendeu para uma loja de crédito próxima, onde as mulheres arrancaram a porta e agrediram uma funcionária com tapas e puxões de cabelo. A Polícia Militar foi acionada e chegou rapidamente. Os suspeitos tentaram deixar o local em um veículo VW Up, que foi abordado pela PM. Nenhuma arma de fogo foi encontrada, e os cinco envolvidos foram conduzidos à delegacia sem ferimentos aparentes, utilizando algemas.
Uma advogada acompanhou os funcionários no registro da ocorrência. De acordo com a polícia, o grupo seria de outro estado e não possui antecedentes criminais. O caso está sob investigação da Polícia Civil de Mato Grosso, que vai analisar vídeos e depoimentos para apurar a responsabilidade de cada envolvido e definir as medidas legais cabíveis.
Os próximos passos incluem ouvir testemunhas, examinar imagens de segurança e verificar se houve participação de outros suspeitos. A polícia orienta que comerciantes mantenham atenção e acionem imediatamente as autoridades em casos de ameaça ou invasão.



















