A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Porto Alegre do Norte, está investigando um incêndio de grandes proporções que destruiu uma vasta área de uma fazenda local no dia 28 de agosto. As primeiras evidências indicam que o fogo foi iniciado de forma criminosa, após um dos responsáveis pela propriedade decidir queimar leiras de lenha, em um período de seca severa, quando o uso de queimadas é proibido e altamente perigoso.
Durante as diligências, a polícia flagrou funcionários utilizando máquinas agrícolas para apagar os rastros do incêndio e ocultar possíveis evidências. Essa atitude foi interpretada como uma tentativa de obstruir as investigações e dificultar a identificação dos responsáveis.
O delegado responsável pelo caso, Victor Donizete, afirmou que as investigações estão sendo conduzidas com rigor e que todos os envolvidos no crime serão identificados e responsabilizados.
“A pessoa que, ciente das condições climáticas e das leis ambientais, utiliza o fogo dessa forma, assume os riscos e as consequências”, disse o delegado.
Donizete ressaltou a importância da responsabilidade dos proprietários rurais e do cumprimento das leis ambientais, especialmente em períodos de seca.
“A região está passando por um momento crítico, e o uso de fogo para limpeza de terrenos é uma prática proibida e extremamente perigosa. A Polícia Civil está atenta a todas as denúncias e irá agir com rigor para punir os responsáveis por este crime ambiental”, finalizou.
O incêndio em questão causou danos significativos ao meio ambiente e à propriedade, além de colocar em risco a vida de animais e pessoas que residem na região. A Polícia Civil alerta para a importância da denúncia de qualquer atividade que possa gerar incêndios florestais, e reforça o compromisso de investigar e punir os responsáveis por esses crimes.