A greve dos servidores da educação de Mato Grosso completou dois meses neste sábado (27), os profissionais entraram em greve no dia 27 de maio. Durante esse período eles tiveram o ponto cortado pelo Executivo, foram às ruas pedir dinheiro, por causa de dificuldades financeiras, e acamparam e fizeram vigília na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
O governador Mauro Mendes (DEM) se reuniu com alguns deputados estaduais na noite de quinta-feira (25) e atrelou a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 53, que trata da reinstituição dos incentivos fiscais, à melhora das contas públicas para atender as leis de carreiras e a Revisão Geral Anual (RGA), uma das pautas dos profissionais em greve.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), chegou a afirmar que vai realizar sessões no sábado e no domingo (27 e 28), até que o projeto seja aprovado.
O projeto já foi aprovado em primeira votação e, agora, os parlamentares devem discutir novamente o substitutivo apresentado por eles.
Ao todo, cerca de 40 mil profissionais trabalham na rede, que possui mais de 390 mil estudantes.
Entre as reivindicações da categoria está:
- concessão do pagamento de 7,5% de aumento aos professores e o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA);
- pagamento de 1/3 de férias proporcional para os professores contratados;
- concessão de licença-prêmio e licença para qualificação profissional,
- chamamento do cadastro reserva dos profissionais da educação do último concurso público
- e um cronograma de obras para a reforma das unidades escolares.
- O executivo declarou que não tem como conceder o aumento de 7,5%, e que, o pagamento da RGA pode estourar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.