O Ministério de Desenvolvimento Regional firmou um convênio de R$ 2,8 milhões com a Universidade Federal de Viçosa (MG) para identificação de áreas prioritárias que serão revitalizadas na região do Alto Araguaia.
O projeto ‘Juntos pelo Araguaia’ prevê a recuperação de 10 mil hectares de áreas degradas em 27 municípios da região, sendo cinco mil hectares em Mato Grosso e outros cinco mil em Goiás.
Representantes do governo federal, de Mato Grosso e de Goiás se reuniram em videoconferência, na quinta-feira (16), com pesquisadores das universidades federais de Viçosa e dos dois estados para debater os detalhes finais do método que será utilizado para definir as áreas que terão prioridade do projeto.
De acordo com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT), a previsão é que o projeto executivo e a nota técnica sobre a metodologia aplicada para definição de áreas estejam concluídos no início do segundo semestre deste ano.
O objetivo é que a metodologia empregada sirva de modelo a ser replicado na revitalização de outras bacias brasileiras.
Segundo a Sema-MT, na primeira etapa, o objetivo é recompor as florestas protetoras de áreas de preservação permanente e manejar pastagens e atividades agropecuárias com tecnologias de agricultura de baixo carbono, e implantar sistemas agroflorestais nas zonas de recarga de aquíferos, nas cabeceiras e nos afluentes que formam o rio Araguaia.
A prioridade, segundo a secretaria, é as cabeceiras do rio que divide cinco estados em um percurso de 2,6 mil quilômetros, a área de abrangência da atuação em Mato Grosso engloba os municípios que compõem o Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Araguaia: Alto Taquari, Alto Araguaia, Alto Garças, Araguainha, Ponte Branca, Ribeirãozinho, Torixoréu, Guiratinga, Pontal do Araguaia, Tesouro, General Carneiro e Barra do Garças.