O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e a Secretaria Adjunta de Turismo, reuniu nesta quinta-feira (18.03) com o senador Wellington Fagundes, representantes do setor hoteleiro e de órgãos federais para discutir a suspensão das parcelas do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO) e do Fundo Geral do Turismo (Fungetur).
“A situação dos empresários é muito complicada e do setor hoteleiro, especificamente, é agravada porque o movimento foi reduzido à zero, o que deve ter como consequência demissões em massa, como foi no ano de 2020. Por isso, solicitamos esta reunião para expor as demandas às autoridades e solicitar empenho para soluções rápidas”, diz César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico.
O secretário adjunto de Turismo, Jefferson Moreno, informa que a solicitação inicial é uma reunião da Superintendência do Desenvolvimento do Centro Oeste (Sudeco), Conselho Monetário Nacional (CMN), Banco do Brasil e Ministério do Turismo.
Já em relação ao setor alimentício, a associação representativa solicita suspensão e prorrogação dos vencimentos das parcelas do Fungetur pelo prazo de 12 meses. “A associação representativa do setor contabiliza 20 mil empresas e cerca de 70 mil empregos diretos que estão sendo atingidos fortemente pelas restrições necessárias neste período e solicitamos ação dos órgãos do Governo Federal para auxiliar com estas demandas”, explica Moreno.
O senador Wellington Fagundes se comprometeu a fazer a articulação em Brasília para que os setores sejam ouvidos. “Sabemos da gravidade do momento da pandemia, especialmente para estes setores que fecharam quase totalmente. Vamos articular para que as reuniões saiam e haja uma conclusão”.
O presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Mato Grosso, Luiz Carlos Nigro, ressaltou que o setor está em crise em todo o país e os empresários necessitam da suspensão dos pagamentos até dezembro do próximo ano. Já Bruno Delcaro, da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) de Mato Grosso, reforçou a urgência do pleito “para mês que vem”.
Já o presidente da ABIH do Distrito Federal, Henrique Severien, ressaltou que o Centro Oeste depende de um turismo diferente da região litorânea do País e, por isso, foi gravemente afetado. “Não temos um turismo de massa, mas de negócios. Estes eventos paralisaram totalmente durante a pandemia e nós, por consequência, também paramos”.