O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), vai investir até o final do ano R$ 20 milhões para compra de 240 mil cestas básicas acompanhadas de kit de higiene e limpeza do programa Ser Família Solidário. A iniciativa, idealizada pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, já beneficiou, desde 2020, famílias carentes de todo o Estado com a entrega de R$ 1,2 milhão de cestas, totalizando R$ 102 milhões em investimentos.
A preocupação do Governo é garantir a segurança alimentar das famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social e que foram diretamente afetas pela crise provocada pela pandemia do Covid-19. Milhares de famílias sofreram com a falta de renda. O repasse dessas cestas ajudou a colocar alimento na mesa dessas pessoas.
As cestas básicas entregues contêm arroz, feijão, macarrão, óleo, sal, açúcar, café, farinha de trigo, sardinha, extrato de tomate, além de materiais de limpeza e de higiene pessoal. Todas as famílias beneficiadas fazem parte do Cadastro Único e foram cadastradas pela Setasc.
Em 2021, foram adquiridas 534 mil cestas, com recursos de R$ 45 milhões, que foram repassadas às famílias carentes de todo o Estado. Além disso, o Governo entregou cerca de 100 mil cestas especiais de Natal, contendo os alimentos básicos, doces, guloseimas e panetone para famílias carentes.
Já em 2020, foram entregues 330 mil kits de alimentos, com investimento de R$ 24 milhões. Desse total, 130 mil foram entregues diretamente para entidades sociais e filantrópicas de Cuiabá e 23 mil kits para comunidades indígenas.
A secretária da Setasc, Rosamaria Carvalho, acrescenta que o governador Mauro Mendes, a partir do programa Mais MT, direcionou R$ 42 milhões em recursos para a permanência do programa. “Com o apoio da nossa primeira-dama, conseguimos beneficiar muitas famílias carentes e seguiremos com foco na segurança alimentar”.
Atualmente, há mais de 151 mil famílias em Mato Grosso inclusas no Cadastro Único que vivem na extrema pobreza, com renda de até R$ 100 per capita. “O próximo passo, além de garantir alimento na mesa dessas famílias, é iniciar a qualificação para que consigam um emprego que lhes possibilitem se manter sozinhas”, frisou Rosamaria.