O Governo de Mato Grosso, por meio do Corpo de Bombeiros Militar, antecipa o período proibitivo de queimadas no Estado. A decisão foi anunciada na manhã desta quarta-feira, 1° de julho, e segue até 30 de setembro deste ano. O decreto da regulamentação será publicado no Diário Oficial nos próximos dias.
Com a decisão, os proprietários rurais estão proibidos de realizar qualquer atividade de limpeza de pastagem com o uso do fogo. Já em zonas urbanas as queimadas são proibidas durante todo ano.
O tenente coronel do Batalhão de Emergências Ambientais, Flavio Gledson Vieira, explica que as operações de combate as queimadas são divididas em 4 fazes e que as penalidades são aplicadas para quem fizer o uso do fogo em áreas florestais.
“Na realidade é o planejamento de um ano inteiro, a gente percorre quatro fases principais. A fase de prevenção, preparação, resposta e responsabilização. Estamos entrando na fase de resposta, onde nossas equipes vão a campo atras de incêndios que ocorram, onde existe multa para que promover a infração ambiental. No período proibitivo não pode fazer fogo de modo algum”.
De acordo com o diretor Operacional do Comando Regional, tenente coronel Wendel Carlos Arruda Silva, o Corpo de Bombeiros vai trabalhar em parceria com outros órgãos de meio ambiente para garantir a frente de combate as queimadas no Estado.
“O Corpo de Bombeiros é realmente a instituição vocacionada para trabalhar na prevenção e combate a incêndios florestais. Porém devido as dimensões do nosso Estado, a gente precisa contar com o apoio das instituições que são relacionadas com a parte ambiental, como a Secretaria de Meio Ambiente, o próprio IBAMA, as Forças Armadas que tem nos apoiados. Assim nós vamos fazer essa interlocução, garantindo o trabalho conjunto para fazer realmente frente a esse aumento aos incêndios florestais”.
Conforme o secretário Executivo do Comitê do Fogo, coronel Paulo André Barroso, o lançamento do período proibitivo é a etapa de resposta do plano de ações elaborado pelo comitê durante o ano de 2020.
O aumento dos incêndios florestais, segundo a Secretária de Estado de Meio Ambiente – Sema, as queimadas e condições climáticas podem agravar a pandemia da COVID 19, que é uma doença relacionada ao sistema respiratório, causando mortes e prejuízos ao sistema de saúde.