O Governo de Mato Grosso está adotando medidas que priorizam a transparência e o equilíbrio fiscal para driblar a crise econômica no Estado.O plano central de trabalho terá como meta inicial a redução de gastos com pessoal e com a máquina pública, além da busca de alternativas concretas para incremento de receita.
O Estado pretende aplicar os recursos públicos de forma equilibrada e austera, atendendo prioritariamente áreas essenciais como a segurança, educação, saúde e infraestrutura. De acordo com o governador Mauro Mendes, a proposta é fazer um “Pacto por Mato Grosso” e buscar parcerias com poderes para que o Estado entre novamente nos trilhos, com a prestação de serviços que correspondam à expectativa da população mato-grossense.
“Vamos tomar as medidas necessárias para colocar o Estado em curso novamente. Estamos propondo um pacto por Mato Grosso, vamos apresentar leis necessárias na Assembleia Legislativa, como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), além de medidas que estamos tomando para interromper o crescimento de despesas, assim como a reforma administrativa reduzindo de 24 para 15 secretarias estaduais”, enfatizou o governador.
O equilíbrio fiscal, conforme o chefe do Executivo, será possível por meio de medidas que serão debatidas na Assembleia Legislativa, entre elas, o pedido de autorização para a extinção de algumas empresas públicas e autarquias, além de cortes de cargos, veículos e redução nas despesas com telefonia e aluguéis.Tais medidas são necessárias para evitar aumento de impostos ao contribuinte.
Todas essas ações serão devidamente divulgadas para toda a sociedade. “Vamos divulgar o saldo da conta, o quanto arrecada no dia, quais as despesas. A gestão é pública, tem que ser transparente e o cidadão e o servidor têm o direito de saber”, explicou.
Na quarta-feira (09.01), o governador Mauro Mendes se reuniu com deputados estaduais, no Palácio Paiaguás, para discutir os quatro projetos que foram encaminhados à Assembleia Legislativa na quinta (10.01). Os projetos tratam da reforma administrativa do Governo, da reedição do Fethab, da LRF e dos critérios para a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores.