O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), sancionou nesta terça-feira (9) a lei que cria e amplia as escolas cívico-militares no estado. A medida foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado (ALMT) no fim do ano passado, mediante críticas da oposição.
O programa visa converter escolas civis em escolas cívico-militares e dá continuidade na política criada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em julho do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou o programa em âmbito nacional.
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Em Mato Grosso, o modelo cívico-militar já está presente em sete escolas, sendo uma na capital, Cuiabá, e seis no interior. Com a sanção da lei, outras seis escolas poderão ser convertidas.
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) afirma que a rede de professores e a parte pedagógica das escolas cívico-militares são iguais às de uma escola regular. No entanto, o modelo militarizado prevê a presença de militares da reserva para auxiliar na disciplina e na ordem dos alunos.
A oposição critica o modelo cívico-militar, alegando que ele militariza a educação e que não há evidências de que o modelo seja mais eficaz do que o tradicional.