O governador Mauro Mendes (DEM) entregou oficialmente, na noite desta terça-feira (28), o Centro Olímpico de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso (COT UFMT), que deveria ter sido inaugurado para a Copa do Mundo de 2014.
Em conversa com a imprensa, o democrata disse que a conclusão do projeto foi o início de uma “virada de página” na série de obras inclusas em Mato Grosso.
“Por um lado é uma alegria muito grande estarmos aqui entregando, agora em 2020, uma obra que deveria ter sido inaugurada em 2014. O Governo do Estado tem isso como prioridade: terminarmos obras iniciadas não importa quando, para que o dinheiro público possa ter efetividade e cumprir o papel para qual foi planejado”, afirmou.
“Estamos finalizando com recurso do Governo do Estado. Este COT era uma das responsabilidades assumidas à época da Copa de 2014 e seis anos depois estamos finalizando. Assim como queremos finalizar outras tantas obras que estão pendentes, não só relacionadas à Copa. Já retomamos mais de 200 obras no ano passado e este ano iremos avançar muito para que Mato Grosso possa virar essa página de obras paradas”, acrescentou.
Sem citar o ex-governador Pedro Taques (PSDB), Mendes disse que a gestão anterior a sua investiu R$ 900 mil para a retomada das obras. Segundo ele, este foi um dos fatores da não conclusão anteriormente.
Para a finalização da obra, o Governo do Estado investiu, em 2019, R$ 4 milhões.
“Investimos em 2019 quase R$ 4 milhões. Nos quatro anos anteriores foi investido apenas R$ 900 mil. Isso mostra o porquê da obra não ter andado. Não se paga os empreiteiros, eles não produzem e a obra não sai”, afirmou.
“Nossa administração está priorizando isso. Uma obra importante. A universidade seguramente terá uma grande aplicação aqui para este espaço. Espaço que vai poder ser um palco do atletismo e de tantas outras atividades esportivas que serão disponibilizadas para comunidade universitária, para população e para todos que poderão praticar esporte aqui”, completou.
O evento de inauguração contou com a presença de uma série de autoridades políticas, como o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM), o deputado estadual Max Russi (PSB), o senador Jaime Campos (DEM), o ex-governador Júlio Campos (DEM), a reitora da UFMT, Myrian Serra e os secretários de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo (PSB), e de Cultura Alan Kardec (PDT).