O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a Operação Nexus, com o objetivo de apurar uma possível ligação entre agentes públicos e uma organização criminosa que atua em Mato Grosso. A ação, que envolveu diversos órgãos de segurança pública, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em residências e em uma associação de servidores penitenciários.
As investigações indicam que a associação, apesar de não possuir capital social, movimentou mais de R$ 13 milhões em um período de quase quatro anos. Essa movimentação financeira atípica chamou a atenção das autoridades, que suspeitam de irregularidades e de um possível esquema de lavagem de dinheiro.
De acordo com o Gaeco, as investigações apontam para uma possível ligação entre a associação e uma facção criminosa. Depoimentos colhidos durante outras investigações indicam que a associação seria utilizada para movimentar recursos financeiros ilícitos da organização criminosa. Além disso, há indícios de que o estabelecimento administrado pela associação servia como fachada para a lavagem de dinheiro e outras atividades criminosas.
A operação busca apreender documentos que comprovem a existência de um esquema criminoso, como transações financeiras suspeitas e movimentação de grandes quantias em dinheiro em espécie. As investigações também visam identificar os responsáveis por essa prática criminosa e responsabilizá-los de acordo com a lei.
O que é a Operação Nexus em Mato Grosso?
A Operação Nexus, que em latim significa “conexão”, faz referência à suspeita de ligação entre agentes públicos e a organização criminosa. As investigações buscam desvendar essa conexão e identificar os responsáveis por qualquer irregularidade.
A Operação Nexus representa um importante passo no combate ao crime organizado em Mato Grosso.
Ao investigar a possível ligação entre agentes públicos e organizações criminosas, a operação busca desarticular esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro, além de fortalecer a segurança pública no estado.