O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) promoveu, nesta segunda-feira (30), uma reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) para definir a atuação das forças de segurança federais em 52 locais de votação indígenas e cinco predominantemente indígenas no estado. O encontro contou com a participação de representantes da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
A operação envolverá 1.382 profissionais, distribuídos entre o Exército (752), Marinha (121), Polícia Federal (183), Polícia Rodoviária Federal (220) e Funai (52). O objetivo é garantir a segurança e o livre exercício do voto nas comunidades indígenas durante o processo eleitoral.
A presidente do TRE-MT, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, destacou a importância de um trabalho coordenado entre as forças de segurança e a Justiça Eleitoral. “A comunicação entre as forças de segurança e os juízes eleitorais é essencial para garantir uma atuação assertiva e uma eleição tranquila e segura para todos”, afirmou.
Questões logísticas e a necessidade de reforço na segurança em áreas de difícil acesso foram alguns dos pontos discutidos. O coordenador do GGI, juiz Aristeu Dias Batista Vilella, enfatizou a importância da troca de informações em tempo real, com o uso do sistema Camino, para assegurar uma atuação eficiente no dia da eleição.
Dos 57 locais de votação indígenas, 45 estarão sob a responsabilidade do Exército, cinco da Marinha e sete da Polícia Federal. Ao todo, 23.443 eleitores indígenas estão aptos a votar em Mato Grosso, que também conta com 129 candidatos autodeclarados indígenas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As forças federais terão a missão de garantir a ordem, proteger o exercício do voto, coibir crimes eleitorais, prestar suporte aos eleitores e colaboradores da Justiça Eleitoral, e assegurar a integridade das urnas eletrônicas e dos locais de votação durante e após o pleito.