As aglomerações nas instituições financeiras por munícipes que buscam o pagamento da parcela emergencial de R$ 600 pelo Governo Federal continuam sendo alvo das ações de fiscalização municipal, que reúne servidores das Secretarias de Ordem Pública, Meio Ambiente e Mobilidade Urbana.
Mesmo diante das medidas adotadas pela Prefeitura de Cuiabá, como o decreto 7892/2020, que exige que os bancos adotem medidas para evitar a aglomeração de pessoas, as equipes de fiscalização da Secretaria de Ordem Pública (Sorp) ainda se deparam com munícipes ainda incrédulos quanto à necessidade das ações preventivas.
“Estamos travando uma luta diária contra à Covid-19, mas graças as medidas adotadas pela Prefeitura de Cuiabá, que foram duras, mas extremamente necessárias para proteger a vida e a saúde das pessoas, Cuiabá vem conseguindo se manter como a capital com menor índice de óbitos pela doença. Temos o apoio da maioria da população, entretanto algumas medidas ainda precisam ser tomadas. Eu não vou deixar todo o nosso trabalho ir por água abaixo. Se necessário for, vamos penalizar os bancos e quem não estiver contribuindo para evitar a disseminação do novo coronavirus”, disse o prefeito Emanuel Pinheiro.
Na semana passada, a fiscalização autuou uma agência bancária que manteve mais de 700 pessoas aglomeradas em frente a uma unidade instalada na rua Barão de Melgaço. A partir das notificações e autuações lavradas pelos fiscais da Prefeitura aos bancos, as instituições podem sofrer restrições, além de pagar multas, que poderão ser diárias.
No decreto, o prefeito pontua que todos os estabelecimentos descritos devem dar total publicidade das regras e recomendações de biossegurança, com enfoque principal à necessidade de manter distanciamento entre as pessoas, por meio de cartazes ou painéis explicativos que devem estar bem visíveis e distribuídos nas áreas de operação das respectivas atividades.