O Ministério da Saúde informou que já enviou um total de 33.592 testes rápidos e de RT-PCR (biologia molecular) usados para o diagnóstico da Covid-19, para Mato Grosso.
Porém, a Secretaria de Estado de Saúde informou que, até o momento, recebeu 16.912 testes, o que representa pouco mais da metade do material distribuído pelo órgão federal de saúde.
A aquisição faz parte do esforço dos governos em ampliar a testagem para o coronavírus, que causa a Covid-19, na rede pública de saúde em todo país.
Segundo informações do Ministério da Saúde, um primeiro lote com 500 mil testes para detecção da doença, comprados por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), chegou na última quarta-feira (22) ao Brasil.
O quantitativo faz parte dos 10 milhões de testes RT-PCR adquiridos via Fundo Estratégico da Opas.
O restante dos testes chegará de forma escalonada, sendo cerca de 500 mil por semana. Esses testes foram produzidos pelo laboratório Seegene, da República da Coreia.
Contudo, para Mato Grosso já teriam sido entregues 4.632 exames RT-PCR e outros 28.960 testes rápidos. Para os próximos dias, está prevista a chegada de novos lotes de um total de 21.936 PCR e 27.520 testes rápidos.
Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria de Estado de Saúde informou que Mato Grosso recebeu do Ministério da Saúde 1.632 testes PCR com a previsão de receber outra remessa de mais 3.000 do mesmo tipo.
Recebeu ainda, até o momento, duas remessas de testes rápidos, totalizando 15.280 exames e aguarda novas remessas previstas pelo Ministério da Saúde. Além disso, o governo do Estado adquiriu 20 mil testes PCR, sendo que já chegaram 10 mil e outros 10 mil devem chegar em maio.
De acordo com informações do MS, a aquisição do material faz parte do esforço do governo federal em ampliar a testagem para o coronavírus na rede pública de saúde, buscando novas compras no mercado nacional e internacional.
A pasta já distribuiu mais de 2,5 milhões de testes para diagnóstico da Covid-19 em todo o país. Deste total, 524.536 mil são testes RT-PCR (biologia molecular) e 2 milhões são testes rápidos (sorologia).
Nesta última semana, o Ministério da Saúde ampliou de 23,9 milhões para 46,2 milhões a previsão de aquisição de testes, seja por compras diretas ou por meio de doações.
Segundo o ministro da Saúde, Nelson Teich, é importante planejar a forma ideal de distribuição dos testes. “É preciso que sejamos rápidos o bastante para fazer o diagnóstico e tomar uma atitude”, disse.
De acordo com Teich, será feita uma combinação entre testes disponíveis, capacidade de testar as pessoas, capacidade de interpretar os resultados e tomar as atitudes necessárias a partir do resultado.
“O importante não é testar, mas sim como conduzir as ações a partir do teste”, disse. Até a próxima semana está prevista a distribuição de mais cerca de 3 milhões de testes que já chegaram ao Brasil e estão seguindo os trâmites legais para a distribuição.