Feminicídios aumentaram em Mato Grosso em 2024 apesar de novas leis e programas

Estado registra 47 casos, com Cuiabá, Sinop e Várzea Grande liderando; políticas de combate à violência de gênero são reforçadas.

Fonte: CENÁRIOMT

Rio de Janeiro (RJ) - 26/12/2024 - 100 fotos melhores de 2024, retrospectiva - Foto feita em 08/03/2023 - Ato denúncia em frente à Câmara Municipal, organizado pelo campanha Levante Feminista contra o Feminicídio, colocarão 210 cruzes nas escadarias do Palácio Pedro Ernesto, simbolizando cada uma das 111 mulheres assassinadas no estado em 2022 e as 99 mulheres assassinadas em 2023. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Feminicídios aumentam em Mato Grosso em 2024 apesar de novas leis e programas Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em 2024, a violência contra a mulher em Mato Grosso resultou em um aumento trágico no número de feminicídios, com 47 casos registrados, um a mais que no ano anterior.

Essa forma extrema de violência ocorreu em diversas cidades do estado, sendo Cuiabá, Sinop e Várzea Grande as mais afetadas, com quatro casos cada.

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Outros municípios também apresentaram números preocupantes, como Água Boa, com três, e outras seis cidades com dois casos cada.

Em resposta a essa crescente onda de violência, o estado implementou novas medidas legais e programas de apoio. Uma lei sancionada em 2024 aumentou significativamente a pena para o crime de feminicídio, buscando punir com mais rigor os agressores.

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Além disso, um programa estadual oferece auxílio-moradia para mulheres sob proteção da Lei Maria da Penha, já tendo beneficiado centenas de vítimas até o final de 2024.

Apesar dessas iniciativas, a continuidade dos casos de feminicídio em Mato Grosso demonstra a complexidade e a urgência de um enfrentamento contínuo e multifacetado.

É evidente a necessidade de políticas públicas mais eficazes, de uma maior conscientização da sociedade sobre a gravidade da violência de gênero e de um apoio robusto e acessível às mulheres em situação de risco, para que se possa, de fato, combater essa persistente e trágica realidade no estado.

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Graduada em Jornalismo pela Faculdade La Salle em Lucas do Rio Verde (MT), atuou como estagiária na Secretaria Municipal de Educação. Desde 2010 trabalha na redação e, atualmente, é repórter e redatora do CenárioMT nas editorias Mundo, Mato Grosso e Cidadania. Para dúvidas, correções ou sugestões de pauta, entre em contato: [email protected]