A família de Ana Luísa, de 2 anos, criou uma campanha para um transplante de medula óssea para ela, que tem a síndrome hemofagocítica, também conhecida como linfo-histiocitose hemofagocítica (LHH). A campanha está sendo feita nas redes sociais, por meio de amigos e familiares, e pede para que as pessoas se cadastrem no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que pode ser feito no Hemocentro de Cuiabá.
A LHH faz com que o sistema imune de bebês e crianças seja ativado descontroladamente por conta de uma resposta inflamatória generalizada que é associada à secreção exagerada de citocinas prós-inflamatórias. A doença é rara e tem, anualmente, 1,2 casos por milhão de indivíduos com menos de 15 anos.
De acordo com o Redome, para se tornar um doador é necessário ter entre 18 e 55 anos de idade, estar em um bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico e Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.