A comunidade religiosa Assembleia de Deus perdeu cinco de seus líderes religiosos, nos últimos 30 dias, uma consequência da covid-19. Segundo o pastor Jackson Messias, da unidade da Capital, os ministros não abandonaram sua comunidade e têm ido ao socorro dos que mais precisam.
“Todos eles morreram cumprindo o seu Ministério, para o qual foram chamados, como bons soldados, e bons pastores, que não abandonam seu rebanho neste momento de dificuldade”, afirmou.
Jackson explica que nesse momento de tensão, os pastores são procurados para orientações, aconselhamentos e orações em prol dos enfermos, com isso acabam ficando exposto ao vírus. “Os contatos se dão em visitas em hospitais, na casa dos fiéis, ou até mesmo nas casas pastorais [onde são procurados]”, argumenta o pastor.
Perdas
O morte mais recente foi do pastor Antônio Vicentin, de 72 anos, que atuava na unidade de Lucas do Rio Verde (334 km da Capital). Ele teve um infarto fulminante, sendo a única das vítimas que não foi infectada com a covid-19.
O pastor José Damaceno de Castro, de 61 anos, morreu no dia 22 de julho, em Várzea Grande. Com resultado positivo para covid-19, ele estava internado no Hospital Metropolitano.
Do setor bairro Parque do Lago, em Várzea Grande, o pastor José Geraldo dos Anjos faleceu na noite de 20 julho. Pastor José Geraldo era presidente da União de Mocidade das Assembleias de Deus de Cuiabá e Região (Umadecre).
No dia 8 deste mês morreu o presidente da Assembleia de Deus em Mato Grosso, o pastor Sebastião Rodrigues de Souza, de 89 anos. Cinco dias antes, o vice-presidente da Igreja, Rubens Siro de Souza, de 68 anos, filho de Sebastião, também perdeu a luta para a covid-19. Ambos atuavam na Capital.