Dos cinco pacientes que morreram em Rondonópolis (215 Km de Cuiabá), entre maio e junho deste ano, suspeitos de estarem com o vírus influenza H1N1, dois deram positivo para o resultado do exame, sendo que uma das vítimas confirmadas é de Pedra Preta (241 Km de Cuiabá).
De acordo com a secretária municipal de saúde, Izalba Albuquerque, outros dois casos deram negativo e um ainda está sendo investigado.
“Ainda estamos aguardando chegar o resultado”, disse Izalba Albuquerque observando que o município está se movimentando para sensibilizar o governo federal para que envie doses extras da vacina.
Rondonópolis cumpriu a meta estabelecida pelo Ministério de Saúde de vacinação dos grupos prioritários definidos pelo órgão da União durante a Campanha Nacional de Vacinação deste ano. Entre 10 de abril a 31 de maio, período de realização da campanha, o município, que tinha a missão de imunizar 57.517 rondonopolitanos do chamado “grupo de risco”, vacinou 58.727, o que corresponde a 102.10% da meta.
Preocupada com os casos de suspeitos de H1N1 na cidade, a prefeitura de Rondonópolis solicitou, ainda durante a última semana de maio, o envio de mais vacinas. Diante da falta de respostas, o prefeito Zé Carlos do Pátio aproveitou um encontro com o senador Welington Fagundes e entregou a ele um ofício para ser protocolado no Ministério da Saúde, em Brasília, no qual solicita mais 30 mil doses.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para que a população tome a vacina contra a gripe. Os grupos considerados prioritários são crianças de seis meses a cinco anos, 11 meses e 29 dias, idosos, gestantes e profissionais ligados a área da saúde.