O ex-secretário de Saúde de Cuiabá e outras cinco pessoas são alvos da segunda fase da Operação Sangria, da Delegacia Fazendária, neste sábado (30), em Cuiabá. O motivo da prisão é o mesmo que já tinha o levado a ser detido na segunda fase da operação: suspeita de participação em um esquema de irregularidades na prestação de serviços médicos hospitalares.
Dos seis mandados de prisão, só um ainda não tinha sido cumprido até a publicação desta reportagem.
Os trabalhos são conduzidos pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), presididos pelo delegado Lindomar Aparecido Tofoli.
Na sexta-feira (29), o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Alberto Ferreira de Souza, revogou as medidas cautelares decretadas anteriormente e determinou a prisão preventiva dos envolvidos em supostos desvios de recursos da saúde pública.
A operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas ilícitas praticadas por médicos, que administravam empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesar o erário público, por meio de contratos vinculados à secretarias estadual e municipal de Saúde com as empresas usadas pela organização.
Segundo a apuração, a organização mantinha influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final, apenas empresas pertencentes a eles pudessem atuar livremente no mercado.
Os presos estão na Defaz e serão apresentados em audiência de custódia neste sábado.