Estudantes de Várzea Grande vão representar a Rede Estadual de Ensino em campeonato nacional de robótica

Gêmeas Débora e Daniele Ferreira, de 16 anos, vão compor equipe com estudantes de escolas privadas

Fonte: Rui Matos | Seduc-MT

Débora e Daniele Ferreira estudam na Escola Estadual Júlio Muller  - Foto por: Wesley Rodrigues
Débora e Daniele Ferreira estudam na Escola Estadual Júlio Muller - Foto por: Wesley Rodrigues

Duas estudantes do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Júlio Muller, em Várzea Grande, vão embarcar para o Rio de Janeiro para competir no Festival Sesi de Robótica Off Season. Realizado pelo Sesi Nacional, o evento ocorre entre os dias 2 e 5 de agosto na Marina da Glória, na capital fluminense.

Alunas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) pelo Novo Ensino Médio, Débora e Daniele Ferreira, de 16 anos, são gêmeas e vão compor uma equipe com outros oito estudantes de escolas privadas. No total, a etapa nacional terá 90 equipes disputando três modalidades – F1 in Schools, FIRST Tech Challenge (FTC) e FIRST Robotics Competition (FRC) -, que envolvem desde réplicas de carros de Fórmula 1 a robôs que chegam a 2 metros de altura e 56 kg.

Segundo Débora, as aulas de robótica educacional geram muitos benefícios à rotina escolar. Um deles, frisa, é ter a noção do que virá pela frente.

“É importante termos essa noção no Ensino Médio porque a Indústria 4.0 já é realidade e é nesse momento da formação que definimos em qual área profissional queremos atuar”.

Daniele também pensa de forma semelhante à irmã, tanto que as duas foram selecionadas para o evento.

“Meu primeiro contato com a robótica foi quando estudava o 9º ano do Ensino Fundamental, durante uma visita ao Senai. Me interessei muito e hoje faço parte de uma das turmas de mecatrônica”, contou.

Na opinião das gêmeas, a robótica educacional, além de ser algo que mexe com a rotina de cada estudante, também provoca uma reação em grupo. “Nos tornamos mais unidos e escutamos mais os colegas, pois, aqui é tudo realizado em grupo. É um fator de união em sala de aula, certamente”, finalizou Daniele.

Conheça as modalidades do campeonato:

F1 in Schools – Não são só a velocidade do carro na pista e o desempenho dos robôs na arena que contam. Os estudantes também são avaliados pelos diversos recursos que utilizam para projetar, modelar, construir e programar os robôs e as miniaturas de carros da Fórmula 1; além de projetos sociais com a comunidade e do plano de marketing e da gestão financeira das equipes.

FTC – Os estudantes constroem e programam robôs de médio porte, de até 19 kg, a partir de um kit de peças reutilizáveis para que eles cumpram atividades, como carregar discos e blocos, em uma arena.

FRC – Os competidores constroem e programam robôs de porte industrial, que chegam a 56 kg e 2 metros de altura, para realizarem tarefas em uma arena.

 

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