O município de Nova Mutum irá sediar um projeto de pesquisas de pulses e grãos especiais do Estado. Nessa semana foi realizada a apresentação do projeto que contou com a participação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, por meio da Secretaria Adjunta de Investimentos, Inovação e Sustentabilidade.
Para realizar a ação foi firmada uma parceria entre a prefeitura local, Governo do Estado, Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso(IFMT).
A prefeitura doou uma área de 10 hectares situada no parque tecnológico para a Aprofir, onde será construído o laboratório de pesquisa. Os custos da obra ficarão sob a responsabilidade da Associação. O Estado por sua vez, entrará com recursos na ordem de R$ 3 milhões para execução da pesquisa.
“O espaço doado irá abrigar o laboratório e lotes, os quais serão usados para a experiência de plantio de espécies variadas de feijão para melhoramento genético. A partir daí serão feitas as análises de qual se adapta melhor ao tipo de solo, clima e à região em si”, explica o secretário Adjunto de Investimentos, Inovação e Sustentabilidade, Anderson Lombardi.
Agenda estendida
A comitiva da Sedec também se reuniu com representantes do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), em Lucas do Rio Verde, para orientações sobre como as indústrias de Mato Grosso podem se habilitar para realizar exportação direta.
Outra demanda atendida pela Adjunta de Investimentos na região Norte do Estado foi a reunião com diretores da Associação das Empresas Cerealistas do Estado de Mato Grosso (Acemat) que expuseram projetos empresariais e volume de produção e negociação da cadeia produtiva. Eles solicitaram apoio da Sedec para incluir o setor de cereais na lista de beneficiados pelos incentivos fiscais.
A equipe também visitou a empresa Dassoler Agronegócios para conhecer todo o processo de beneficiamento do feijão, do plantio à comercialização do produto.
“Foram dias muito produtivos e que mostram o quanto Mato Grosso tem ainda a contribuir como fonte de alimento para o Brasil e para o mundo”, encerrou Lombardi.