Em fevereiro de 2012, numa manobra de troca de combustível, começou o incêndio que destruiu a Estação Antártica Comandante Ferraz, em que morreram dois militares. Foi preciso um verão inteiro só para limpar a área de destroços e poder começar a reconstrução, com projeto brasileiro e execução de uma empresa chinesa. São 250 operários, a maioria do Nordeste da China, onde o clima é parecido com a Antártica.
Mesmo cercada pelo canteiro de obras, a estrutura futurista se destaca na paisagem. As fundações tiveram que passar as camadas de 20 metros de gelo para chegar à rocha e foram dimensionadas para ventos de até 200 quilômetros por hora e abalos sísmicos.
Depois do incêndio, a produção científica não parou. A bordo do navio de pesquisa polar da Marinha, em acampamentos e na estação provisória as pesquisas continuaram buscando respostas para o clima a novos remédios para tratamento do câncer. Na nova estação, a maior parte do primeiro andar é dedicado aos laboratórios