Angélica Aparecida Gaio, 30 anos, morreu após sofrer um disparo acidental de uma espingarda de pressão. O tiro acidental foi causado pelo marido da vítima. O incidente aconteceu na tarde de ontem, sexta-feira (08) em Sorriso-MT.
A mulher foi atingida no rosto por um dos projéteis da arma e conduzida por terceiros até o Hospital Regional. Durante intervenção médica, Angélica faleceu.
Em entrevista a imprensa de Sorriso, o Sargento PM Almeida (12º BPM) comentou que o marido de Angélica confirmou os fatos.
“Esse rapaz é marceneiro e foi contratado para ir até a casa do proprietário da arma para consertar uma cama, juntamente com sua esposa. O marido viu a arma e começou a manuseá-la. Ele mesmo relatou para nós que acionou o gatilho três vezes em outra direção e na quarta vez que ele acionou o gatilho, houve o disparo e acertou o rosto da esposa”, explicou o militar.
Ainda de acordo com Almeida, o disparo ocorreu a curta distância entre o atirador e a vítima, atingindo uma região sensível do corpo de Angélica, o que possivelmente contribuiu para sua morte. A mulher perdeu muito sangue e foi levada desacordada para a unidade de saúde.
O proprietário da espingarda de pressão se apresentou às autoridades policiais e confirmou a narração feita pelo marido da vítima.
“Por mais que seja uma arma de pressão, de ar comprimido, fica o exemplo que não se pode brincar com isso. É uma arma que se atingir regiões sensíveis do corpo pode causar a morte, como ocorreu com essa mulher. Caso o tiro tivesse atingido o braço ou perna, por exemplo, talvez não causaria a morte dela”, finalizou o Sargento.
O caso segue em investigações por parte das autoridades competentes.