Você parou para pensar na quantidade de lixo que é gerada em sua casa? E o que acontece com este resíduo depois que você coloca na lixeira para ser coletado? Pois é, para a Prefeitura de Sorriso, o conceito de sustentabilidade é palavra-chave quando se discute “o que fazer com o que precisa ser descartado?”.
Mensalmente, Sorriso produz 2 mil toneladas mensais de lixo, aquele que sai das casas, que o caminhão coleta e destina ao aterro. Pois é, mas é possível baixar esse volume. E, ainda: é viável fazer isso gerando renda e melhorando as condições sociais de muitas famílias.
O Eco Sorriso, que nasceu em 2019 e segue ampliando suas ações no Município, conta atualmente com coleta seletiva de resíduos recicláveis porta a porta em 13 bairros; projeto-piloto de compostagem de resíduos orgânicos no bairro Alphaville; pontos de coleta de óleo de cozinha usado em todas as escolas e Cemeis da rede municipal de ensino; educação ambiental e seis ecopontos para a entrega de recicláveis.
Além do “coletar”, o “como destinar” e “quem ajudar” também integra o planejamento da Prefeitura. O atual Depósito Municipal de Entulhos e Galhadas (DMEG) segue passando por revitalizações e os catadores autônomos também ganharam um olhar especial. Desde o início do processo, a Prefeitura, de forma integrada entre suas secretarias, promoveu um mapeamento destes trabalhadores e fomentou a formação de associações para que pudessem se organizar, permitindo que muitas famílias tirem sua renda do que milhares de outras famílias jogam fora. Só para se ter uma ideia, 18 famílias atuam no DMEG fazendo este trabalho.
“Está em nosso horizonte credenciar Sorriso a integrar a lista das cidades sustentáveis, assim como também cumprir todos os requisitos da Agenda 2030, e sim, também fazer dela uma Cidade Inteligente”, destaca o prefeito do Município, Ari Lafin. Para que possamos estar interligados em rede, como uma Smart Ctiy, é indispensável que alcancemos a sustentabilidade, alicerçada nos pilares ambiental, econômico e social.
Na manhã desta terça-feira (20), o gestor avaliou o Eco Sorriso com a equipe responsável pela iniciativa e com os secretários Hilton Polesello, Marcelo Lincoln (Agricultura e Meio Ambiente), Milton Geller (Obras e Serviços Públicos), com o controlador geral Laércio Garcia e demais integrantes destas pastas.
“Hoje o trabalho desenvolvido já vem criando uma nova cultura na população, o que mostra que estamos no caminho certo”, destaca o controlador. E este caminho ainda apresenta uma série de avanços, como a universalização da coleta seletiva porta a porta em todos os bairros até o fim do ano e também a expansão da coleta de resíduos orgânicos em 2022.
Também está no planejamento buscar uma destinação adequada para o vidro, seja com a implantação de um equipamento para triturar o resíduo e destinar à construção civil ou mesmo buscando a logística reversa. Um triturador de galhos e troncos também pode fazer parte do cenário do DMEG em breve, potencializando assim o reaproveitamento destes resíduos.
“Quando se fala em sustentabilidade, se fala em um trabalho contínuo que consiste manter em foco novas possibilidades de evitar o desperdício e dar o melhor destino possível ao que foi descartado”, resume o prefeito.