O dono de um restaurante em Sinop, a 503 km de Cuiabá, preso suspeito de matar uma mulher que desapareceu depois de receber uma dívida de R$ 14,5 mil, teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva pela Justiça de Mato Grosso.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito foi preso na semana passada. Ele confessou o crime e apontou o local onde deixou o corpo de Élida Cristina da Silva Fardin.
O G1 não localizou a defesa de Leandro.
A prisão foi decretada pelo juiz plantonista Walter Tomaz da Costa.
O caso
Élida foi vista pela última vez no dia 19 deste mês depois de receber a quantia no restaurante que pertence ao investigado, que fica na Avenida das Embaúbas. O corpo dela foi encontrada em uma valeta próximo a subestação de energia.
As buscas pela vítima começaram depois que o marido de Élida procurou a polícia para registrar o desaparecimento da mulher. À polícia, ele disse que a mulher havia mandado mensagens dizendo que havia recebido o valor e que precisava espairecer. Élida, porém, não voltou para casa.
O marido desconfiou da mensagem uma vez que não foi escrita com palavras usadas com frequência pela vítima. Ao tentar ligar para ela, o telefone estava desligado.
Em depoimento, o dono do restaurante disse que cometeu o crime após uma discussão com a vítima. O motivo, porém, não foi informado. À polícia, ele disse que usou uma corda nylon para enforcar Élida. O corpo dela foi colocado em sacos de lixo.
O corpo da vítima foi encontrado no local apontado pelo suspeito.