O uso da cloroquina não foi suficiente para livrar da morte dois pacientes de Mato Grosso que faleceram na última semana vítimas do novo coronavírus. O primeiro deles estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva da cidade de Rondonópolis. Ele tinha 68 anos e morreu na quarta-feira (22), por volta das 19h. A segunda vítima, de 23 anos, faleceu em Cáceres.
Entre os dias que ficou internado, tomou 550mg de cloroquina, conforme informações. Porém, mesmo com a tese de que o medicamento seria decisivo, a droga não fez freou o avanço da doença, que levou à morte do paciente.
Vale lembrar que a vítima, Manoel Gomes de Araújo, tinha sofrido dois derrames e, segundo informações da família, estava com o “coração inchado”. A cardiopatia é um dos principais fatores de risco para a pandemia.
Já em Cáceres, a vítima de 23 anos, que morreu na tarde de quinta-feira (23), usou cloroquina até poucos dias antes de falecer. Ela estava internada desde o dia 9 de abril no Hospital São Luiz.
Segundo informações da própria família e do prefeito de Cáceres, Francis Maris (PSDB), que é tio da vítima, também foi utilizado o medicamento cloroquina, mas não houve melhora e por isso foi pausado. Dias depois a jovem não resistiu ao vírus e acabou morrendo.
Juliana tinha 23 anos, estudava Fiosioterapia em São José dos Quatro Marcos e não tinha problemas pulmonares, de acordo com a família. Por hora, a Secretaria Estadual de Saúde prefere não comentar sobre o assunto dizendo que a prescrição do medicamento é algo decidido pelos médicos.