O secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, foi entrevistado no Bom dia Mato Grosso nesta quinta-feira (21). Ele falou sobre a situação da saúde pública no estado, dos hospitais regionais e outros problemas enfrentados pela pasta.
Gilberto Figueiredo afirmou que a dívida do estado com os fornecedores e profissionais terceirizados nos hospitais é de R$ 283 milhões.
Para o secretário, a chegada das Organizações Sociais de Saúde (OSS) em Mato Grosso, há mais de uma década, não foi uma boa iniciativa.
“Recursos foram drenados e muitos serviços deixaram de atender a população. Hoje não temos mais nenhuma OSS administrando hospitais de Mato Grosso. Dos 10 hospitais do estado, apenas 3 são administrados por consórcios públicos”, afirmou o secretário.
Na gestão do governador Mauro Mendes (DEM), o estado retomou a administração do Hospital Regional de Rondonópolis e o Hospital Regional de Sinop, cidades a 218 e 503 km de Cuiabá.
“Na ‘cesta’ de problema que herdamos, temos todos os fornecedores em todos os hospitais com credores na ordem de R$ 423 milhões desde setembro de 2018, de pagamento de fornecedores até profissionais terceirizados”, comentou Gilberto.
Ainda conforme o secretário, desse total da dívida, o estado já pagou R$ 140 milhões. Foram tomadas medidas de contenção de despesas e renegociação de dívidas.
Ele afirma que a Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) já fez pagamentos dos fornecedores em relação aos meses de setembro e outubro de 2018. O governo diz que planeja o pagamento do mês de novembro de 2018.