Wellington Almeida, de 25 anos, fugiu do hospital regional de Sinop, no norte de Mato Grosso, na noite de ontem, enquanto estava internado sob vigilância policial aguardando a realização de uma cirurgia. A evasão ocorreu dentro da unidade hospitalar e resultou na mobilização imediata das forças de segurança do município.
Segundo informações oficiais, o detento aproveitou um momento no quarto onde estava internado e escapou pela janela do banheiro. A fuga foi percebida ainda durante o plantão noturno, quando a ausência do custodiado foi constatada, dando início às diligências para tentativa de recaptura.
Wellington estava preso na penitenciária Ferrugem e havia sido encaminhado ao hospital regional exclusivamente para atendimento médico. Durante todo o período de internação, ele permanecia sob escolta, conforme o protocolo adotado para presos em tratamento fora do sistema prisional.
Após a confirmação da fuga, as forças de segurança de Sinop foram acionadas e iniciaram buscas em pontos estratégicos da cidade. A Secretaria de Justiça informou que uma apuração preliminar foi aberta para esclarecer as circunstâncias do ocorrido, incluindo a dinâmica da vigilância e as condições estruturais do quarto hospitalar de onde o detento escapou.
De acordo com a secretaria, o reeducando responde a ações penais por associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e homicídio simples. As autoridades não detalharam se havia histórico de tentativas anteriores de fuga ou se o detento apresentava comportamento que indicasse risco elevado de evasão durante o período de internação.
A fuga reacendeu o debate sobre os desafios enfrentados na custódia de presos fora das unidades prisionais, especialmente em ambientes hospitalares, onde a rotina e a estrutura diferem do sistema penitenciário. Situações como essa exigem integração entre equipes de saúde, escolta policial e administração prisional para reduzir vulnerabilidades operacionais.
As forças de segurança reforçaram que qualquer informação que possa contribuir para localizar o foragido é considerada relevante. Denúncias podem ser feitas de forma anônima e com sigilo garantido pelos números 190 e 197, além do disque-denúncia da Polícia Penal pelo telefone (65) 98126-0185.
Enquanto as buscas continuam, a Secretaria de Justiça acompanha o caso e aguarda o avanço das diligências. O resultado da apuração interna deverá subsidiar eventuais medidas administrativas e ajustes nos procedimentos adotados para a escolta de detentos em tratamento médico fora das unidades prisionais, conforme informações repassadas oficialmente pelo órgão.





















