Neste mês de junho completam exatos 10 anos do desaparecimento de Sara Vitória Fogaça Paim. A garota, que era moradora da cidade de Sorriso-MT, desapareceu no dia 01 de junho 2010, quando na época tinha apenas cinco anos de idade.
Até hoje, a família busca por notícias ou informações que possam chegar ao paradeiro da menina, que neste ano completa 15 anos.
A menor foi vista pela última vez, quando brincava com outras crianças no estádio municipal Egídio José Preima. Por volta das 14h30 daquele dia, Sara saiu de casa no bairro Primavera e foi até o estádio, que fica a poucos metros.
No dia em que desapareceu, Sara trajava apenas um short azul e tamanco. A menina morava com a mãe, Eva Aparecida Fogaça da Silva, o padrasto, Waldemar Lopes, e mais dois irmãos.
A princípio, achavam que Sara tinha desaparecido enquanto brincava na rua, porém, apenas nove dias depois do desaparecimento, as outras crianças comunicaram que estiveram brincando com a Sara no estádio. As crianças foram embora do campo de futebol e Sara teria ficado brincando no local.
Foi encontrado em uma das paredes dos cômodos do referido estádio manchas de sangue, contudo, foi realizada perícia técnica e deu negativa como sendo o da Sara.
O padrasto da menina chegou a ter sua prisão temporária decreta após uma testemunha comunicar a polícia que viu Sara na garupa da bicicleta dele por volta das 16:30. O homem negou todas as acusações e como não havia provas suficientes contra ele, foi liberado 15 dias depois.
Houve boatos na época que o padrasto era dependente químico e que teria trocado a menina em algum ponto de venda de drogas da cidade. Tudo não passou de boato, já que ninguém comunicou formalmente a polícia.
A polícia trabalha com a hipótese de que Sara tenha sido vítima de tráfico de órgãos ou, ainda, de adoção ilegal.
Eva Fogaça acredita que sua filha esteja viva e que tenha sido raptada e vendida para outra família ou até mesmo que estaria vivendo no exterior.
O caso mobilizou a cidade de Sorriso e hoje Sara está com 15 anos.
Qualquer informação sobre a Sara Vitória Fogaça Paim, disque 100 (Direitos Humanos), 190 (Polícia Militar) ou 181 (Denúncia).