Investigações realizadas pela Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol) da Polícia Civil de Mato Grosso confirmou na última sexta-feira (19.02) a identificação de um homem de 34 anos, que foi preso em território francês e é procurado pela Justiça de vários estados do Brasil. Ele atuou em arrombamentos a caixas eletrônicos e ataques a agências bancárias em vários estados e tem condenações em Mato Grosso por diversos crimes.
Há uma semana, a equipe da Delegacia de Polinter e Capturas recebeu informações de que um criminoso foragido e conhecido da polícia de Mato Grosso com diversas passagens criminais, teria embarcado em um navio e fugiu para Europa usando nome falso. As informações apontavam que o foragido se envolvera em uma troca de tiros e estava preso na França.
Para confirmar os dados recebidos, a Polinter iniciou a apuração por meio de diversas diligências cartorárias, consultas em canais de fontes aberta e fechada e fez contatos com as Polícias Civis de outros estados, com a Polícia Federal e Interpol.
Na sexta-feira (19.02), a Delegacia da Polinter recebeu a confirmação com identificação positiva de que o procurado da justiça estava preso em um território francês, contudo, diferentemente das informações inicialmente recebidas, ele está na Guiana Francesa, na fronteira com o estado do Amapá. O foragido foi detido quando estava em um veículo com outros criminosos integrantes de uma organização criminosa que também usavam nomes falsos e atuam crimes de roubos, sequestros e associação criminosa.
Diante disto, a equipe da Polinter encaminhou cinco mandados de prisão que estão em aberto no Brasil contra o procurado pela justiça e serão cumpridos mediante Carta Rogatória. Os mandados serão despachados por intermédio do Ministério da Justiça.
Na Justiça de Mato Grosso ele responde por roubo majorado, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e de munição de uso restrito, receptação, furto qualificado, adulteração de sinal identificador veicular, roubo majorado com restrição de liberdade, falsificação de documento, associação para o tráfico e uso de documento falso.
As investigações contaram com auxílio e colaboração da Polícia Civil do Amapá, Polícia Federal, Interpol e da Delegacia de Polícia de Oiapoque.