A secretária interina de Saúde, Ozenira Félix, esteve na tarde desta sexta-feira (26) acompanhando os vereadores Diego Guimarães e Tenente Coronel Paccola (ambos do Cidadania), em visita de inspeção ao Hopital Referência à Covid-19 (antigo Pronto-Socorro de Cuiabá). Na ocasião, Ozenira reafirmou que a gestão Emanuel Pinheiro trabalha com lisura e transparência e que está aberta para colaborações. No total, são 80 leitos adultos exclusivos para tratamento COVID-19 e 15 pediátricos, todos funcionando perfeitamente no Hospital de Referência.
“Ele esteve aqui sem autorização, eu não deixei entrar porque nós precisamos dos Equipamentos de Proteção Individual EPI’s para entrar. Quando o pessoal disse que ele esteve aqui, eu e o secretário de Governo Luis Claudio entramos em contato com ele e fizemos uma agenda conjunta. Nós não temos nada contra a inspeção, até porque o nosso trabalho é transparente. Eu avisei ao Diego que a autorização é minha, não podemos deixar solto, este é um hospital de referência à COVID. Temos um termo de responsabilidade, porque amanhã ele pode amanhecer com COVID”, pontuou Ozenira.
Pela manhã, a secretária foi informada de que o vereador Diego Guimarães esteve no Hospital Referência solicitando a entrada nas UTI’s COVID-19. Como o local é considerado de alto risco e necessita de procedimentos para a entrada de pessoas e até para não constranger os pacientes, foi reagendada a visita para o período da tarde, com a presença da gestora de Saúde.
O vereador Paccola também esteve acompanhando o colega Diego Guiamarães. Devidamente paramentados, eles percorreram os corredores do hospital, juntamente com a secretária Ozenira.
Sobre a situação dos bloqueios temporários de leitos e denúncias de falta de medicamentos, a secretária explica que os equipamentos precisam de manutenção periodicamente devido ao ritmo intenso de uso e que há falta de medicamentos no mercado.
“Se eu tiver um profissional que naquele dia teve uma problema e não pude substituí-lo, eu não posso disponibilizar todos os leitos por falta de pessoal. Nós temos que dar manutenção, não é um processo simples ficar 100% com as UTI’s funcionando desde o ano passado. Isso aqui é manutenção diária, é mudança de pessoal diária, é uma corrida contra o tempo, não é fácil e pagamos muito menos que a iniciativa privada. Está faltando medicamento no mercado. Não é um processo fácil, tem sido uma luta diária, só quem está aqui e faz as compras diárias é quem sabe. Quem fala que consegue fazer um grande estoque não consegue, é todo mundo correndo, direto tem outros municípios ligando pedindo medicamento. Rondonópolis mesmo, tem sido um grande parceiro com a gente”, explica a secretária interina de Saúde.