Muxirum Digital concluiu a fase de aulas em junho de 2025, conforme divulgado oficialmente pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci). A iniciativa atendeu cerca de 180 participantes em três municípios e, segundo documentos da Seciteci e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), prepara agora a formatura das turmas.
Impacto observado nas salas
Conforme apurado junto aos tutores selecionados pela Fapemat, 21 bolsistas foram capacitados para ampliar o letramento digital de idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Em Santo Antônio do Leverger, a tutora Hozana Gonçalves relatou que duas turmas foram abertas graças ao apoio logístico do transporte escolar municipal. Segundo ela, o aproveitamento chegou a 100%, especialmente em conteúdos ligados ao uso do celular.
O tutor Gonçalo Lima reforçou que a experiência reuniu três gerações — jovens, adultos e idosos — em um mesmo ambiente de aprendizagem. A reportagem confirmou que os encontros foram realizados semanalmente, seguindo planejamento enviado pela Seciteci em comunicado técnico disponível em portal institucional.
Relatos de autonomia digital
Em Cuiabá, no polo do CPA III, a tutora Regiane Borges informou que a turma mantida ao longo de todo o ciclo foi formada por mulheres idosas que buscavam autonomia tecnológica. Segundo nota enviada por ela à coordenação, algumas alunas adquiriram novos aparelhos após perceberem limitações nos celulares antigos frente às habilidades recém-aprendidas.
No encerramento do polo, o presidente comunitário Lucas Mota agradeceu ao Governo do Estado pela presença do projeto na região, destacando o impacto direto nos moradores e a satisfação demonstrada pelos participantes.
Como funciona o Muxirum Digital
Segundo dados oficiais da Fapemat, o investimento na etapa piloto foi de R$ 390 mil. O programa integra a política estadual de formação tecnológica e se inspira no “Mais MT Muxirum + Alfabetização”, da Seduc, destinado ao ensino de leitura e escrita para adultos fora da idade escolar.
As primeiras turmas foram distribuídas em Cuiabá, Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger, com aulas semanais e acompanhamento contínuo dos participantes por tutores bolsistas, conforme cronograma validado pela Seciteci.
Por que o projeto importa
- Amplia o acesso ao letramento digital para idosos.
- Favorece a inclusão de moradores da zona rural.
- Fortalece políticas públicas de tecnologia social em regiões vulneráveis.
Reportagem baseada em documentos oficiais da Seciteci e Fapemat.
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