Implantado pela gestão Emanuel Pinheiro em outubro de 2017, o ‘Programa de Tratamento Ortopédico para Criança Cuiabana’ já atingiu mais de 500 consultas e 400 cirurgias em crianças que nasceram com o “pé torto congênito”. A deformidade ocorre em bebês e acarreta a torção dos membros.
Idealizado pela primeira-dama, Márcia Pinheiro, o projeto, que nasceu com o objetivo de assegurar o atendimento integral aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), tem os procedimentos executados pelo Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM-UFMT). Isso é possível graças a um Termo de Cooperação Técnica
assinado entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) – que administra o Hospital e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), desde o lançamento. Com ele [o Termo] todas as acomodações, bem como equipamentos hospitalares são oferecidos pela HUJM.
De acordo com o secretário adjunto em Planejamento e Operações da SMS, Dr. Milton Corrêa da Costa Neto, a organização do programa permitiu que a fila de espera para a realização do procedimento cirúrgico – composta por 280 crianças, que já aguardavam há três anos no Sistema SUS de Mato Grosso, fosse zerada.
“Um dos desejos do prefeito Emanuel Pinheiro e da primeira-dama, Márcia Pinheiro é transformar cada centavo do dinheiro público em ações que de fato beneficiem o cidadão. Assim, com dedicação, sensibilidade e humanização idealizaram e implantaram este projeto que não apenas valorizou o dinheiro público, como zerou a fila que há três anos possuía 280 crianças esperando para operar. Um gesto zeloso que levou esperança e dignidade para cada criança contemplada”, frisou o secretário adjunto.
Responsável por conduzir a equipe técnica do projeto, Dr. Leonardo Bussick explica que o Programa é inédito em Mato Grosso. Isso, segundo ele, possibilitou descobertas de novos casos que, até então, estavam subnotificados.
“É um programa que não existe em nenhum outro município de Mato Grosso. Portanto, Cuiabá virou referência para este procedimento no estado e o ineditismo nos possibilitou zerarmos a fila de espera, descobrirmos novos casos e superamos a meta de 20 cirurgias mês. Com toda certeza essas crianças seriam marcadas para o resto de suas vidas, caso não existisse o Programa de Tratamento Ortopédico para Criança Cuiabana”, enfatizou.
O programa também visa realizar futuramente cirurgias de punho e mão.