O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, lamenta profundamente a morte do jornalista João Bosquo de Almeida. Ele estava internado há seis dias, em uma UTI do Hospital Estadual Santa Casa, lutando contra a Covid-19, mas não resistiu e veio a falecer na tarde desta terça-feira (6). “É com muito pesar que recebemos esta triste notícia, quero prestar minhas condolências aos familiares, amigos e fãs do grande profissional que o João era. Que Deus conforte o coração de cada um neste momento de dor e tristeza. Com certeza perdemos um grande nome que faz parte da cultura cuiabana”, disse.
O profissional que assinava como João Bosquo Cartola, era além de comunicador, poeta, radialista e escritor. Licenciado em Letras pela UFMT, atuou nos jornais O Estado de Mato Grosso, A Gazeta (Cuiabá), em 2001 editou o semanário A Notícia (de Cáceres), foi presidente do Sindicato dos Jornalistas (1995-1998) e desde 2002 trabalhava como assessor de imprensa. Também foi repórter do caderno Ilustrado do Diário de Cuiabá (2015/2017).
Como escritor publicou o livro “Abaixo-Assinado” (1977) em parceria com Luiz Edson Fachin. Já em Cuiabá, lançou os livros “Sinais Antigos” (1981), “Outros Poemas” (1984) e “Sonho de Menino é Piraputanga no Anzol” (2006), “Imitações de Soneto (2015). Além de ter participado das antologias “Abertura” (1976), “Panorama da Atual Poesia Cuiabana” (1986), “A Nova Poesia de Mato Grosso” (1986) e a “Primeira Antologia dos Poetas Livres nas Praça Cuiabanas” (2005), com Abdiel Pinheiro Duarte. Editou ainda o alternativo NAMARRA (1984/86) e 1988 coordenou o projeto POETAS VIVOS, da Casa da Cultura de Cuiabá.