A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) revelou que um time de futebol foi utilizado para lavagem de dinheiro, e suspeitos ligados a esse esquema tinham aspirações políticas como pré-candidatos a vereador na Capital.
Segundo informações divulgadas pelo delegado-adjunto da GCCO, durante coletiva à imprensa nesta quarta-feira (02), o principal alvo da Operação Apito Final, usava um time de futebol amador para lavar dinheiro da facção criminosa Comando Vermelho em Cuiabá. Seu irmão, e o advogado, também detidos na ação, eram pré-candidatos a vereador e são suspeitos de envolvimento com o esquema de lavagem de capitais.
De acordo com o delegado, as investigações indicam que a principal fonte de recursos seria o tráfico de drogas. Além disso, o grupo criminoso distribuía cestas básicas para famílias carentes da Capital e estaria envolvido na construção de um Centro de Treinamento.
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O time de futebol em questão possui até um CNPJ registrado e está envolvido na construção do referido centro, que incluirá uma escolinha de futebol para crianças e adolescentes.
O suspeito, estava em liberdade mediante o cumprimento de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, mas foi preso na sexta-feira (29) em Maceió (AL), durante um torneio de futebol. Outros membros do grupo também foram detidos, incluindo, chamado de “Soldado”, e , responsável pela coleta de dinheiro das “bocas de fumo” em Cuiabá.
A operação resultou em diversas prisões e apreensões, incluindo veículos de luxo, armas e quantias em dinheiro.