As obras da Escola Estadual Cleinia Rosalina Souza, localizada no Residencial Itamarati, em Cuiabá, estão chegando na reta final e a comunidade já vislumbra a entrega de uma escola totalmente transformada. Com um investimento na ordem de R$ 2 milhões, a obra vai beneficiar aproximadamente 300 estudantes do ensino fundamental (do 7º ao 9º ano) e do ensino médio (1º ao 3º ano) que estudam em tempo integral.
A reforma contempla 22 salas, divididas em três pavilhões, sendo 14 salas de aula, laboratórios de química, biologia, física e matemática, laboratório de informática, sala multifuncional, biblioteca, cozinha, refeitório, coordenação, sala dos professores, banheiros, além da parte administrativa.
Segundo o diretor da escola, Anderson Domingos, esta é a primeira reforma que a escola recebe desde a sua construção, na década de 1980. “A reforma é esperada pela comunidade escolar há muito tempo e hoje cada vez que um pai, uma mãe ou aluno passa pela porta ou entra na escola é acometido por um sentimento de amor e de orgulho pelo lugar. A escola guarda um pertencimento muito grande de muitos que por ela passaram”, ressalta.
O diretor destaca ainda que estudar em tempo integral não é algo fácil, mas é importante para que os alunos e suas famílias alcancem seus projetos de vida pela educação. Cada pessoa que entra na escola e vê o andamento da obra compara com o “antes”, quando chovia dentro, quando as salas alagavam, quando faltava condições físicas, mas sobrava dedicação da equipe de profissionais que trabalham nela.
A técnica em saúde e segurança do trabalho, Josefa de Fátima de Souza, mãe de um aluno do 3º ano, diz que tem ido visitar a obra com frequência e tem visto como a escola está bonita e diferente, até parece que é um prédio novo. “Os pais se sentem seguros em ir para o trabalho e saber que tem uma escola com boa estrutura para atender os seus filhos com segurança. Fico feliz pelo meu filho e pelos outros alunos que terão a mesma oportunidade”.
Ela destaca que a escola Cleinia atende alunos de vários bairros da região como CPA, Morada do Ouro, Três Barras, entre outros, mas muitos que procuravam a escola acabavam desistindo por causa da estrutura que deixava a desejar. “Por muitos anos a comunidade solicitou a reforma da escola que corria o risco de acontecer algum acidente. Quando chovia alagava tudo, o teto corria o risco de cair na cabeça de algum aluno”.